E lá se foram dezesseis
anos. Ficaram a saudade e as eternas canções.
Mas juro que não vou reeditar o post que escrevi seis anos atrás em
homenagem ao ídolo.
Vou compartilhar uma estória curtinha suscitada por este
post:
Alguns meses após da publicação do texto “Como é que se diz:
“ - Eu te amo” ?” neste blog, recebi um email enigmático de uma leitora que
dizia mais ou menos isto: “ – Cuidado
rapaz! Estão querendo roubar o seu texto... Visite este link...” Aberto o link, li a íntegra do meu texto
transcrito num site de literatura, o Recanto
das letras, postado por um rapaz que eu não conhecia, sem nenhuma menção da
minha autoria...
Apesar da sensação desagradável, fui displicente, não dei muita importância e
atarefado com outras atividades, não fiz
contato com o rapaz, não retornei à leitora que me fez o alerta, não chamei
meus advogados...
Após algum tempo, visitei novamente o link, e lá estava a
necessária menção da minha autoria. De alguma forma, o rapaz reparou um
lamentável esquecimento de um procedimento tão elementar.
Eu considero um
lisonjeio quando alguém gosta tanto de algo criado por mim que repassa a outros
canais de divulgação... É como se a minha criação criasse asas próprias para
voar sozinha, sem a interferência do criador... Mas convenhamos que o respeito
pela autoria da obra é imprescindível, resultando em infração legal a não
observação de tal fato.
Tal prática pode levar a alguns desconfortos leves como foi
o meu caso, ou a litígios de graves consequências morais e legais como foi o
caso do poema “Mude” de Edson Marques,
tomado como de autoria de Clarice Lispector por um agente publicitário e pasmem,
pelo próprio filho da escritora! Até
hoje o litígio perdura na justiça, e o nosso Edson luta bravamente para
ratificar o que todos sabemos: o inspirador
poema “Mude” é unicamente de sua brilhante autoria.
Para quem teve a paciência de chegar até aqui, aqui vão
alguns links:
- E para quem gosta do Renatão, abaixo uma belíssima canção
dele e do também eterno Cazuza
Omnia Vincit Amor
2 comentários:
Adão
Gostar de uma obra e divulgá-la é uma coisa, apropriar-se é outra bem diferente.
saudades moço.
Eu lembro disso, do "seu" plágio.
E, caramba... nunca mais fui no Edson.
Vou lá agora.
Será que ele mudou, ou continua com aquele template azul? De qualquer forma, E.M. vai sempre fazer pensar.
Beijo.
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