quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Como é que se diz: “ - Eu te amo” ?


E  lá se foram dezesseis anos. Ficaram a saudade e as eternas canções.  Mas juro que não vou reeditar o post que escrevi seis anos atrás em homenagem ao ídolo.

Vou compartilhar uma estória curtinha suscitada por este post: 

Alguns meses após da publicação do texto “Como é que se diz: “ - Eu te amo” ?” neste blog, recebi um email enigmático de uma leitora que dizia mais ou menos isto: “ – Cuidado rapaz! Estão querendo roubar o seu texto... Visite este link...”   Aberto o link, li a íntegra do meu texto transcrito num site de literatura, o Recanto das letras, postado por um rapaz que eu não conhecia, sem nenhuma menção da minha autoria...

Apesar da sensação desagradável,  fui displicente, não dei muita importância e atarefado com outras atividades,  não fiz contato com o rapaz, não retornei à leitora que me fez o alerta, não chamei meus advogados...

Após algum tempo, visitei novamente o link, e lá estava a necessária menção da minha autoria. De alguma forma, o rapaz reparou um lamentável esquecimento de um procedimento tão elementar.

Eu considero  um lisonjeio quando alguém gosta tanto de algo criado por mim que repassa a outros canais de divulgação... É como se a minha criação criasse asas próprias para voar sozinha, sem a interferência do criador... Mas convenhamos que o respeito pela autoria da obra é imprescindível, resultando em infração legal a não observação de tal fato.

Tal prática pode levar a alguns desconfortos leves como foi o meu caso, ou a litígios de graves consequências morais e legais como foi o caso do poema  Mude” de Edson Marques, tomado como de autoria de Clarice Lispector por um agente publicitário e pasmem, pelo próprio filho da escritora!  Até hoje o litígio perdura na justiça, e o nosso Edson luta bravamente para ratificar o que todos sabemos:  o inspirador poema “Mude” é unicamente de sua brilhante autoria.

Para quem teve a paciência de chegar até aqui, aqui vão alguns links:




- E para quem gosta do Renatão, abaixo uma belíssima canção dele e do também eterno Cazuza

Omnia Vincit Amor
 
 

 

2 comentários:

Léa Martins disse...

Adão

Gostar de uma obra e divulgá-la é uma coisa, apropriar-se é outra bem diferente.

saudades moço.

L. disse...

Eu lembro disso, do "seu" plágio.
E, caramba... nunca mais fui no Edson.
Vou lá agora.
Será que ele mudou, ou continua com aquele template azul? De qualquer forma, E.M. vai sempre fazer pensar.
Beijo.

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