Não te rendas, ainda é tempo
de alcançar e começar de novo,
aceitar tuas sombras,
enterrar teus medos,
liberar o lastro,
retomar o voo.
Não te rendas que a vida é isso,
continuar a viagem,
perseguir teus sonhos,
destravar o tempo,
correr os escombros,
e destapar o céu.
Não te rendas, por favor não cedas,
ainda que o frio queime,
ainda que o medo morda,
ainda que o sol se esconda,
e se cale o vento,
ainda há fogo em tua alma
ainda há vida em teus sonhos.
Porque a vida é tua e teu também o desejo
porque o tens desejado e porque te quero
porque existe o vinho e o amor, é certo.
Porque não há feridas que não cure o tempo.
Abrir as portas,
tirar as trancas,
abandonar as muralhas que te protegeram,
viver a vida e aceitar o desafio,
recuperar o riso,
ensaiar um canto,
baixar a guarda e estender as mãos
despregar as asas
e tentar de novo,
celebrar a vida e retomar os céus.
Não te rendas, por favor não cedas,
Ainda que o frio queime,
ainda que o medo morda,
ainda que o sol se ponha e se cale o vento,
ainda há fogo em tua alma,
ainda há vida em teus sonhos
Porque cada dia é um começo novo,
porque esta é a hora e o melhor momento.
Porque não estás sozinho, porque eu te amo.
Mário Benedetti, tradução de Jeff Vasques
< prosaeletronica >
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
< Marcadores >
Rio de janeiro
amor
Drummond
20 de Janeiro
Lua
Morrer de amor
Renato Russo
Saint Sebastian
Sebastião
final de ano
vulcão
11 de Setembro
21 de Dezembro de 2012
31 de Agosto
Afrodite
Amy
Anitta
Anjos
Arlequim
Bahia
Bala perdida
CSS
Caetano
Carnaval
Cidade
Colombina
Corinne
Desejos
Direitos autorais
Ditos
Drummond SEMPRE
Elsa Borneman
Fagulha
Filhos
Filhos Daspu
If
Literatura hispãnica
Love
Lua azul
Mario Benedetti
Milton Nascimento
Mudança
Mude
Narciso
No te rindas
Noticiário
Não te rendas
O show das poderosas
Odisséia
Outono
Pais
Paixão
Paz
Pierrot
Platão
Resiliência
Rudyard Kipling
Se
Sol
São Sebastião
Violência
amar
bambuzal
blue moon
canção amiga
dia dos pais
flame. star
furacão
guerra
homem
la canoa y el río
lendas
o fim do mundo
palavras
questão
the end
viver imperativo