segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

pas des deux en ciel

A mão soluça numa leve dança
Percorre muda o contorno do rosto
Desejo e gosto,
calafrio,
de quem colhe num jardim suspenso
em sonhos,
frágil e bela flor,
suave torpor
de botão em cio

Desabrochando em sol no oriente
de meu peito, horizonte solitário
na ânsia impotente de conter
a caldeira ardente
que sem querer
derrama paixão

Transformando em verão
Todo inverno ou outono,
Primavera, delírio febril
calor e tesão,
em qualquer estação

Os olhos fugitivos se entregam
E mergulham,
Perdidos se encontram, juntos aos seus,
Mistério castanho profundo
em horizonte calmo e denso
De estrela cintilante
Brilho intenso em céu distante
Tão próximo dos meus

-Devo fugir ou desejo morrer?
Porque perguntar?
Doce morte seria encontrar
Anjo vadio brincando no véu
De estrela brilhante
Paixão cintilante
Tecida no céu

3 comentários:

Anônimo disse...

Este ninguem deixou comentário.
Suas msgs não podem ficar sem elogios . . . bjs Rejane

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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